A Greenpeace divulgou ontem (3ª feira) um relatório, realizado em conjunto com a organização de agricultores Assemblea Pagesa e o grupo da sociedade civil Plataforma Transgénicos Fora!, que aborda o problema e vale a pena consultar:
«fizeram-se testes de laboratório com amostras retiradas de campos de milho de 40 agricultores biológicos e convencionais, que comprovaram a contaminação não intencional com OGMs em quase um quarto dos casos. O nível de contaminação em algumas amostras chegou a 12,6%. Em três casos, a contaminação ocorreu em variedades locais de milho, também conhecidas como sementes crioulas, seleccionadas durante anos, que não podem mais ser usadas para plantio futuro. As contaminações ocasionaram prejuízos económicos sérios para os agricultores, e os agricultores biológicos deixaram de poder vender o seu produto como prémio pago a produtos convencionais e orgânicos.»
«“A falta de regulamentação em Espanha é um estalo na cara dos agricultores biológicos e convencionais que têm dado sangue, suor e lágrimas aos seus negócios e agora vêem os interesses de grandes empresas de biotecnologia, como Syngenta e Monsanto, serem colocados acima das comunidades locais e arruinando seu sustento”, disse Antonio Ruiz, presidente do Comité de Agricultores de Biológicos de Aragón, que esteve na entrevista colectiva do Greenpeace em Viena.»
O relatório está apenas disponível em inglês, “Coexistência Impossível (sete anos de transgénicos contaminaram milho convencional e biológico: uma análise dos casos da Catalunha e de Aragón)", no endereço: www.greenpeace.org/international/press/reports/impossible-coexistence
Um monge aproximou-se de seu mestre — que se encontrava em meditação no pátio do templo à luz da Lua — com uma grande dúvida:
"Mestre, aprendi que confiar nas palavras é ilusório; e diante das palavras, o verdadeiro sentido surge através do silêncio. Mas vejo que os sutras e as recitações são feitas de palavras; que o ensinamento é transmitido pela voz. Se o Dharma está além dos termos, porque os termos são usados para defini-lo?"
O velho sábio respondeu: "As palavras são como um dedo apontando para a Lua; cuida de saber olhar para a Lua, não se preocupe com o dedo que a aponta."
O monge replicou: "Mas eu não poderia olhar a Lua, sem precisar que algum dedo alheio a indique?"
"Poderia," confirmou o mestre, "e assim tu o farás, pois ninguém mais pode olhar a lua por ti. As palavras são como bolhas de sabão: frágeis e inconsistentes, desaparecem quando em contato prolongado com o ar. A Lua está e sempre esteve à vista. O Dharma é eterno e completamente revelado. As palavras não podem revelar o que já está revelado desde o Primeiro Princípio."
"Então," o monge perguntou, "por que os homens precisam que lhes seja revelado o que já é de seu conhecimento?"
"Porque," completou o sábio, "da mesma forma que ver a Lua todas as noites faz com que os homens se esqueçam dela pelo simples costume de aceitar sua existência como fato consumado, assim também os homens não confiam na verdade já revelada pelo simples fato dela se manifestar em todas as coisas, sem distinção. Desta forma, as palavras são um subterfúgio, um adorno para embelezar e atrair nossa atenção. E como qualquer adorno, pode ser valorizado mais do que é necessário."
O mestre ficou em silêncio durante muito tempo. Então, de súbito, simplesmente apontou para a lua.
(Retirado de: http://www.dharmanet.com.br/zen/porque.htm)
Os humanos são responsáveis pela pior vaga de extinções desde os dinossauros e devem fazer esforços complementares, sem precedentes, para conseguir abrandar as perdas de biodiversidade até 2010, alertou hoje um relatório das Nações Unidas.
“Somos responsáveis pela sexta maior extinção na história da Terra, e a maior desde que os dinossauros desapareceram, há 65 milhões de anos”, conclui o “Global Biodiversity Outlook 2”, relatório de 92 páginas, do secretariado da Convenção lançado no arranque da COP8 em Curitiba, Brasil.
À parte do desaparecimento dos dinossauros, as outras grandes extinções ocorreram há 205, 250, 375 e 440 milhões de anos. A comunidade científica acredita que estas foram causadas por queda de meteoritos, erupções vulcânicas ou alterações climáticas repentinas.
Uma população mundial que atingiu os 6500 milhões de pessoas subvaloriza os impactes nos animais e plantas da poluição, crescimento das cidades, desflorestação, introdução de espécies exóticas invasoras e do sobre-aquecimento global, afirma o relatório.
No entanto, o relatório considera que a meta de 2010 “não é impossível”. Para isso, serão necessários mais esforços para conservar habitats e gerir melhor os recursos, desde a água à madeira. Actualmente, doze por cento da superfície terrestre é área protegida, contra apenas 0,6 por cento dos oceanos.
Os relatores indicam que já existem “progressos significativos” quanto à cooperação global mas “avanços limitados” na garantia de financiamento adequado e investigação. De facto, dizem, que a ajuda anual para o abrandamento da perda de biodiversidade caiu de mil milhões de dólares (820 milhões de euros) em 1998 para os actuais 750 milhões (615 milhões de euros).
Notícia completa em: http://ecosfera.publico.pt/destaque/biodiversidade3.asp
Nosso sonho / É ver as florestas no lugar / Ver pra sempre /O uso sustentável dessa herança milenar
Toda a vida sendo protegida / Em rios, matas, terra e mar / Aqui ninguém quer mais tristeza / Só quer ter razões pra festejar
Pra o clima não mudar / E a Terra não morrer / Vamos nos esforçar / Rever nosso jeito de viver
E os povos da floresta / Propõem uma saída / E vêm participar também /Deste samba pela vida
Cantamos hoje pra depois ninguém chorar / Para convencer governos, mentes, corações / Que sem vontade e grana não vamos deixar / Biodiversidade pras futuras gerações
NOSSO SONHO (SAMBA PELA VIDA) - Autores: Léo Viana/Rubinho da Costa - Intérprete: Gil Mendonça - Violões: Léo Viana - Cavaquinhos: Léo Bessa - Base de percussão: Léo Bessa - Gravação e Mixagem: Léo Bessa e Reginaldo Bessa Gravado no Estúdio Reginaldo Bessa - Rio de Janeiro - Verão de 2005/2006
A Terra tá soterrada de violência / de guerra, de sofrimento, de desespero / a gente tá vendo tudo, tá vendo a gente / tá vendo, no nosso espelho, na nossa frente / tá vendo, na nossa frente, aberração / tá vendo, tá sendo visto, querendo ou não / tá vendo, no fim do túnel, escuridão / tá vendo no fim do túnel escuridão / tá vendo a nossa morte anunciada / tá vendo a nossa vida valendo nada / tô vendo, chovendo sangue no meu jardim / tá lindo o sol caindo, que nem granada / tá vindo um carro-bomba na contramão / tá vindo um carro-bomba na contramão / tá vindo um carro-bomba na contramão / tá rindo o suicida na direção
"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã porque se você parar pra pensar a verdade não há"
A bomba tá explodindo na nossa mão / o medo tá estampado na nossa cara / o erro tá confirmado, tá tudo errado / o jogo dos sete erros, que nunca pára / 7, 8, 9, 10. cem / erros meus, erros seus e de Deus também / estupidez, um erro simplório / a bola da vez, enterro, velório / perda total, por todos os lados / do banco do ônibus ao carro importado / teu filho morreu? meu filho também / morreu assaltando, morreu assaltado / tristeza, saudade, por todos os lados / tortura covarde, humilha e destrói / eu vejo um Bin Laden em cada favela / herói da miséria, vilão exemplar /tortura covarde, por todos os lados / tristeza, saudade, humilha e destrói / as balas invadem a minha janela / eu tava dormindo, tentando sonhar
"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã porque se você parar pra pensar a verdade não há"
Sou um grão de areia no olho do furacão / em meio a milhões de grãos / cada um na sua busca, cada bússola num coração / cada um lê de uma forma o mesmo ponto de interrogação / nem sempre se pode ter fé / quando o chão desaparece embaixo do seu pé / acreditando na chance de ser feliz / eterna cicatriz / eterno aprendiz das escolhas que fiz / sem amor, eu nada seria / ainda que eu falasse a língua de todas as etnias / de todas as falanges, e facções / ainda que eu gritasse o grito de todas as Legiões / palavras repetidas / mas quais são as palavras que eu mais quero repetir na vida? / Felicidade, Paz, é. / Felicidade, Paz, Sorte / nem sempre se pode ter Fé, mas nem sempre / a fraqueza que se sente quer dizer que a gente não é forte.
=>enviado por: Edgar
«Debulhar o trigo
Recolher cada bago do trigo
Forjar no trigo o milagre do pão
E se fartar de pão
Decepar a cana
Recolher a garapa da cana
Roubar da cana a doçura do mel
Se lambuzar de mel
Afagar a terra
Conhecer os desejos da terra
Cio da terra propícia estação
E fecundar o chão»
quão importante é a terra que pisamos, sujamos, desrespeitamos? um abraço, Manuel Sérgio Alvor
CHOCANTE!!!!
Noticia do Público (disponível em http://ecosfera.publico.pt/destaque/ogm.asp)
07-02-2006
«Moratória proibida sobre organismos geneticamente modificados
Organização Mundial do Comércio condena UE por violação das regras do comércio
A Organização Mundial do Comércio condenou a União Europeia (UE) e outros seis Estados membros por violação das regras do comércio, na sequência da proibição de entrada de organismos geneticamente modificados sob a forma de uma moratória.
Este veredicto responde a uma queixa apresentada pelos principais produtores de geneticamente modificados - os Estados Unidos, a Argentina e o Canadá.
Num relatório com mil páginas - que ainda está a ser estudado por governos e advogados -, os juízes da Organização Mundial do Comércio (OMC) concluíram que a UE aplicou uma moratória sobre as importações de transgénicos entre Junho de 1999 e Agosto de 2003. Bruxelas alega que a moratória nunca foi declarada oficialmente.
Para além disso, seis Estados – França, Alemanha, Áustria, Itália, Luxemburgo e Grécia – violaram as regras ao aplicar as suas próprias proibições à importação de OGM.
A decisão deverá ser confirmada dentro de um mês, podendo haver recurso.»
E esta??
Com mãos se faz a paz se faz a guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema - e são de terra.
Com mãos se faz a guerra - e são a paz.
«...De mãos é cada flor cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.»
Manuel Alegre
enviado por:manuel sérgio alvor
«Apesar das ruínas e da morte,
Onde sempre acabou cada ilusão,
A força dos meus sonhos é tão forte,
Que de tudo renasce a exaltação
E nunca as minhas mãos ficam vazias.»
Poema de Sophia de Mello Breyner
. Contaminação transgénica ...
. Por que palavras? - Conto...
. ONU alerta que humanos ac...
. Palavras Repetidas - by G...
. cio da terra- letre de mi...
. Quem tem medo do desenvol...
. Adorei o poema! E a propó...
. As mãos
. Jornal on-line Observatório do Algarve
. Algarve Digital :: O portal de todo o Algarve
. Almargem - Associação Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve